(Popular Brazilian Music)
1997
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Francisco Buarque de Hollanda, conhecido como Chico Buarque é um compositor, cantor, poeta, dramaturgo e escritor brasileiro, uma das mais importantes figuras da música popular brasileira dos anos 60 até os dias de hoje. Durante sua infância morou em São Paulo, Rio de Janeiro e Roma, e cresceu cercado de grandes artistas amigos de seus pais e da irmã, a cantora Miúcha, como João Gilberto, Baden Powell, Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes. Ainda em Roma, ouvindo seu pai ao fundo com Vinicius, lia de Dostoievski a Roger Martin e voltava às raízes brasileiras com Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis e Graciliano Ramos. Da Rússia para a França e de volta para o Brasil. Chico Buarque aprendeu a tocar violão de ouvido, tentando imitar os amigos de sua irmã e o que ouvia no rádio: Ataulfo Alves, Noel Rosa, chorinhos, sambas, marchas e semelhantes. Começou a se apresentar ainda no colégio onde se destacava não só pela música, mas pelo seu amor pelo futebol, suas crônicas e sua participação integral no jornal da escola. Com tantas atividades físicas e intelectuais é de se impressionar que nesta mesma época Chico já compunha Canção dos Olhos, Marcha para um Dia de Sol e Anjinho e chegou a apresentar algumas composições próprias em espetáculos. Terminando a escola, ele até entrou para a FAU, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, mas após poucos anos, percebendo que ali não era seu lugar, Chico saiu da Faculdade um pouco depois da formação do grupo chamado de Sambafo, o qual fora formado para fazer um “batuque” depois da aula. Em 1965, Chico Buarque gravou seu primeiro compacto pela RGE com Pedro Pedreiro e Sonho de um Carnaval. Neste ano tocou no programa O Fino da Bossa da Rede Record, musicou o poema Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto (versão elogiada pelo próprio poeta), e fez uma turnê pelo Brasil e pela França. No ano seguinte, Nara Leão interpretou sua música A Banda no Festival da Record, onde ganhou reconhecimento como compositor, e nesta mesma época defendeu músicas de sua autoria como Sabiá e Benvinda. No fim da década de 60 excursionou pela França e pela Itália onde morou por pouco tempo antes de voltar para o Brasil. De volta ao Brasil, Chico gravou alguns de seus álbuns de maior sucesso, como Construção (1971) e Sinal Fechado (1974), até que encarou o seu maior bloqueio artístico: a ditadura militar. Suas músicas e peças eram censuradas aos lotes. O artista chegou a usar o pseudônimo “Julinho de Adelaide” na hora de assinar canções como Acorda Amor. Chico Buarque lançou também peças de teatro como a Ópera do Malandro e Gota D´Água e livros como Estorvo e Budapeste. Participou de diversas coletâneas e trilhas sonoras e fez tributos e performances ao vivo que entraram para a história. Após oito anos sem lançar material inédito, Chico Buarque lança o CD, Carioca, pela Biscoito Fino, em maio de 2006. [Fonte: wikipedia]
Francisco Buarque de Holanda, known as Chico Buarque is a composer, singer, poet, dramatist and Brazilian writer, one of the most important figures in Brazilian popular music from the 60s to the present day. During his childhood he lived in São Paulo, Rio de Janeiro and Rome, and grew up surrounded by great artists friends of his parents and sister, the singer Miúcha, as João Gilberto, Baden Powell, Antonio Carlos Jobim and Vinicius de Moraes. Also in Rome, listening to his father in the background with Vinicius, read Dostoevsky Roger Martin and returned to Brazilian roots with Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis and Graciliano Ramos. From Russia to France and back to Brazil. Chico Buarque learned to play guitar by ear, trying to imitate friends of his sister and what she heard on the radio: Ataulfo Alves, Noel Rosa, chorinhos, sambas, marches and the like. He began to still perform at the college where stood out not only for music but for his love of football, his chronicles and their full participation in the school newspaper. With so many physical and intellectual activities is to impress this same time that Chico was composing Song Eye, March for one day of sun and little angel and came to present some own songs in shows. Finishing school, he even joined the FAU, FAU-USP, but after a few years, realizing that there was no place, Chico left the College shortly after the formation of the group called Sambafo, which was formed to make a "drumming" after school. In 1965, Chico Buarque recorded his first single for GER with Peter Mason and Dream of a carnival. This year played in the program O Fino da Bossa Rede Record, set to music the poem Morte e Vida Severina of João Cabral de Melo Neto (version praised by the poet himself), and toured in Brazil and France. The following year, Nara Leão played his music band in the Festival of Record, which has gained recognition as a composer, and at this same time defended songs of his own as Sabia and Benvinda. In the late 60 he toured France and Italy where he lived for a short time before returning to Brazil. Back in Brazil, Chico recorded some of their most successful albums such as Construction (1971) and Closed Sign (1974), until he faced his greatest artistic block: the military dictatorship. His songs and plays were censored lots. The artist even used the "Julinho Adelaide" pseudonym at the time of signing songs like Wake Love. Chico Buarque also launched plays like the Opera House and the Trickster D'Água Drop and books like Turbulence and Budapest. He participated in several compilations and soundtracks and made tributes and live performances that made history. After eight years without releasing new material, Chico Buarque launches the CD, Carioca, by Cracker in May 2006. [Source: wikipedia]