NEW AGE
2000
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Michael nasceu em 31 de dezembro de 1953 e sua vida na música começou em sua cidade natal, Enid, Oklahoma onde flertou com vários instrumentos, concentrando-se, no entanto na flauta e violão. Acabou matriculando-se na Phillips University em Enid para estudar violão clássico, mas, mais importante do que isso, para estudar sob a tutela do seu mentor em composição, EJ Ulrich. Depois estudou composição no Peabody Institute de Baltimore, Maryland enquanto, concomitantemente nutria um interesse em música eletrônica. “Eu fui para a escola da composição moderna do século 20. Ouvi Leo Kottke, Martin Carthy, e John Martyn, mas a minha cabeça foi chefiada mais para Stravinsky, Varese, Webern e, um monte de compositores experimentais como Morton Feldman”. O interesse de Michael por música eletrônica o levou em 1980 para a Stanford University e seu renomado departamento de música eletrônica. Seu talento foi descoberto no início dos anos 80 pelo violonista William Ackerman que o escutou tocando num café em Palo Alto, Califórnia e o contratou imediatamente. William Ackerman era co-fundador da gravadora Windham Hill (célebre selo americano New Age) e ele mais tarde recordaria: “Michael virou minha cabeça. Foi como assistir ao violão ser reinventado”. Pouco antes do encontro com Will Ackerman, Michael conheceu seu compadre musical, o baixista Michael Manring. Os dois iniciaram juntos as suas carreiras na gravação do primeiro álbum de Hedges lançado em 1981 pela gravadora Windham Hill, chamado “ Breakfast In The Field”, um álbum que imediatamente estabeleceu-lhe o rótulo de rebelde e o pioneiro de um novo gênero de violão acústico tão profundo quanto o criado pelo seu auto-intitulado “grande irmão” Leo Kottke. Embora faltasse ao álbum o inconfundível “tom da Terra”, que surgiria em álbuns subseqüentes, as incríveis composições e performances levaram os colegas músicos, de David Crosby a Larry Coryell, a notar que uma nova espécie de síntese havia sido capturada na gravação. Combinando este avanço com ampliadas técnicas revolucionárias de violão acústico, criou um marco na gravação como ninguém jamais tinha ouvido, tendo sido indicado ao Grammy em 1984 por Aerial Boundaries. Com este segundo álbum, um marco em sua carreira, Michael confirma sua habilidade de compositor. É um de seus trabalhos mais experimentais, seja em relação à técnica ou às composições. É o mais importante dos seus álbuns e, ainda hoje, depois de mais de 20 anos é considerado pelos críticos como sendo sua obra-prima. O tom, a técnica, as composições sofisticadas e uma gama dinâmica de expressões nesta gravação foram verdadeiramente revolucionários. Em 1987, o disco “Live on the Double Planet”, gravado em concertos em todos os Estados Unidos e no Canadá, é uma somatória do desenvolvimento de Michael até esse ponto e capta a intensidade do seu desempenho ao vivo. Este novo álbum tem canções novas e novos arranjos para as originais, incluindo duas composições para “harp-guitar” - um instrumento raro (um violão com 6 cordas no primeiro braço e um segundo braço imediatamente acima do primeiro com 4, 5 ou 6 cordas, à maneira de um baixo), dominado por poucos e que graças a Michael, ganhou expressão em três covers, incluindo sua feroz versão de "All Along the Watchtower". Em 1990 o álbum indicado ao Grammy, “Taproot”, um “mito autobiográfico”, apresenta peças instrumentais e vocais, e foi a primeira gravação de Michael em seu estúdio na Califórnia, The Speech & Hearing Clinic. O conceito de Taproot foi influenciado pelos escritos de Joseph Campbell e Robert Bly, ambos os quais incentivam o desenvolvimento de mitos pessoais e imagens não literais para definir e aprofundar a própria identidade. Michael já apareceu na capa de todas as grandes revistas de violão, ganhando a enquete dos leitores como o “melhor guitarrista acústico” pela “Guitar Player” por cinco anos e posteriormente foi nomeado pela revista como um dos “25 guitarristas que chocaram o mundo” – mas, como Taproot sinalizou, tudo tinha se encaminhado para além dos limites do violão acústico solo. "Eu não quero ser limitado por aquilo que as pessoas chamam de “estilo”. Quero escrever a música como eu a sinto e não o que as pessoas esperam de mim pelo que eu tiver feito no passado". O resultado foi o primeiro lançamento de Michael em quatro anos, “The Road To Return” em 1994, um disco predominantemente vocal com arranjos e texturas significativamente mais elaborados que nos álbuns anteriores. Além do violão, Michael toca flautas, tambores, sintetizador, harmônica e guitarra elétrica. “The Road To Return” é uma viagem interior. “Não uma viagem nostálgica, mas a busca de uma visão”. Após “The Road To Return”, Michael fez três turnês acompanhado por Michael Manring. Em seguida, excursionou sozinho pela primeira vez em quase dois anos, e novamente surpreendeu muitos ouvintes deixando os teclados em casa e retornando seu foco para o violão e a harp-guitar. Mais uma vez foram apresentadas novas composições, incluindo quatro instrumentais no violão e seu primeiro vocal sintonizado com a harp-guitar. Com a abundância de novas músicas, Michael tinha entrado num novo e prolífico período. Para acomodar a grande quantidade de novos materiais, Michael começou a trabalhar em dois projetos - o primeiro, “Oracle” e, em segundo lugar, “Torched”. “Oracle” sinaliza Michael re-emergindo no mundo do violão instrumental. É o álbum instrumental mais diversificado e dinâmico que tinha feito até então. O disco “Oracle” ganhou em 1998 o Grammy de melhor disco de New Age. No ano de 1997, em 2 de dezembro, sua obra e sua vida, foram prematuramente interrompidas num acidente de carro. Michael Hedges morre aos 43 anos em um acidente quando seu automóvel cai em um barranco depois de derrapar devido à intensa chuva que havia deixado a pista completamente encharcada. Seu corpo foi encontrado dias mais tarde. O álbum “Torched”, lançado pela Windham Hill em 1999, após seu falecimento consiste de gravações em que Michael Hedges estava trabalhando, no momento da sua morte. "Impressionante, quem pensa que já ouviu todos os sons que uma guitarra pode produzir, precisa assistir Michael Hedges" - (The New York Times); "O mais inovador guitarrista depois de Jimi Hendrix" - (Revista Billboard). [Créditos: bocov]
Michael was born on December 31, 1953 and his life in music began in his hometown of Enid, Oklahoma where flirted with various instruments, focusing however on flute and guitar. He ended up enrolling at Phillips University in Enid to study classical guitar, but more importantly, to study under the tutelage of his mentor in composition, EJ Ulrich. Later studied composition at the Peabody Institute in Baltimore, Maryland while concurrently nurtured an interest in electronic music. "I went to the school of modern composition of the 20th century I heard Leo Kottke, Martin Carthy and John Martyn, but my head was headed over to Stravinsky, Varese, Webern, and a lot of experimental composers like Morton Feldman". Michael's interest in electronic music led him in 1980 to Stanford University and its renowned department of electronic music. His talent was discovered in the early 80s by guitarist William Ackerman who heard him playing in a cafe in Palo Alto, California and hired him immediately. William Ackerman was co-founder of Windham Hill Records (famous American label New Age) and he later recalled: "Michael turned my head. It was like watching the guitar be reinvented. " Just before the meeting with Will Ackerman, Michael met his musical compadre, bassist Michael Manring. The two started together their careers in recording the first Hedges album released in 1981 by the label Windham Hill, called "Breakfast In The Field", an album that immediately established his rebellious label and the pioneer of a new guitar genre as deep as the sound created by their self-titled "Big Brother" Leo Kottke. Although the album lacked the unmistakable "earth tone", which would appear on subsequent albums, the incredible compositions and performances led the fellow musicians, David Crosby Larry Coryell, to notice that a new kind of synthesis had been captured in the recording. By combining this advance with enlarged revolutionary techniques of acoustic guitar, he created a milestone in recording as no one had ever heard, and was nominated for a Grammy in 1984 for Aerial Boundaries. With this second album, a landmark in his career, Michael confirms its composer skill. It is one of his most experimental work, whether in relation to technology or compositions. It is the most important of their albums and even today, after over 20 years is considered by critics as his masterpiece. The tone, technique, sophisticated compositions and a dynamic range of expressions on this recording were truly revolutionary. In 1987, the album "Live on the Double Planet", recorded in concerts throughout the United States and Canada, it is a summation of Michael's development to this point and captures the intensity of their live performance. This new record has new songs and new arrangements for the original including two compositions "harp-guitar" - a rare instrument (the guitar with six strings on the first arm and a second arm immediately above the first 4, 5 or 6 strings in the manner of a low), dominated by few and that thanks to Michael, found expression in three covers, including his fierce version of "All Along the Watchtower". In 1990 the Grammy-nominated album, "Taproot" an "autobiographical myth," features instrumental and vocal parts, and Michael was the first recording in his studio in California, The Speech & Hearing Clinic. The concept of Taproot was influenced by the writings of Joseph Campbell and Robert Bly, both of which encourage the development of personal myths and not literal images to define and develop their own identity. Michael has appeared on the cover of every major magazine guitar, winning the poll of readers as "Best Acoustic Guitarist" by "Guitar Player" for five years and was later named by the magazine as one of "25 players who shocked the world" - but as Taproot signaled, everything had been forwarded beyond the limits of the acoustic guitar solo. "I do not want to be limited by what people call" style. "I want to write music as I feel and not what people expect of me for what I have done in the past." The result was Michael's first release in four years, "The Road To Return" in 1994, predominantly vocal album with significantly more elaborate arrangements and textures than in previous albums. Besides the guitar, Michael plays flutes, drums, synthesizer, harmonica and electric guitar. "The Road To Return" is an inner journey. "Not a trip down memory lane, but the search for a vision." After "The Road To Return" Michael did three tours accompanied by Michael Manring. Then toured for the first time in nearly two years alone, and again surprised many listeners leaving the keyboards at home and returning its focus to the guitar and the harp-guitar. We were once again presented new compositions, including four instrumental on guitar and his first vocal tune with the harp-guitar. With plenty of new music, Michael had entered a new and prolific period. To accommodate the large amount of new material, Michael began working on two projects - the first, "Oracle" and secondly, "Torched". "Oracle" signals Michael re-emerging in the world of instrumental guitar. It is the most diverse and dynamic instrumental album he had done before. The album "Oracle" won the 1998 Grammy for Best New Age record. In 1997, on December 2, his work and his life, were interrupted prematurely in a car accident. Michael Hedges died at age 43 in an accident when their car fell into a ravine after skidding due to the heavy rain that had left completely soaked track. His body was found days later. The album "Torched" released by Windham Hill in 1999 after his death consists of recordings that Michael Hedges was working at the time of his death. "Impressive, who think you've heard all the sounds that a guitar can produce, need to watch Michael Hedges" - (New York Times); "The most innovative guitar after Jimi Hendrix" - (Billboard Magazine). [Credits: bocov]
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